quarta-feira, julho 02, 2014

Diário da Copa - O futebol voltou para casa

Uma das melhores sacadas dentre os slogans publicitários em torno da Copa foi aquela frase de que o futebol estava voltando para casa.

Não sei de quem é, mas é ótima.

E voltou com tudo!

A bola que está sendo jogada na Copa do Brasil é digna do País que tratou melhor a criança na história dos mundiais.

Até porque, vamos combinar, a gorduchinha anda sendo judiada com gosto nos gramados nacionais.

Dizem os pesquisadores que desde 1982 não se via tantos gols. 

Vou mais longe, é a Copa mais bem jogada desde a Espanha.

Uma Copa que promete algo ainda melhor em 2018, porque há uma geração de jovens jogadores que  pode estar ainda melhor na Rússia. Mueller, Rodriguez, Neyma, Shaquiri, os próprios Messi e Cristiano Ronaldo, Di Maria, para citar alguns.

Grandes jogos vemos aos borbotões.

Para escolher um, fico com Bélgica x EUA, um jogaço verdadeiramente épico e disputado num ritmo alucinante e entusiasmante.

Que a bola tenha chegado ao portão e dito: eu voltei, agora pra ficar. Porque aqui, aqui é meu lugar!











Um comentário:

Felipe Coelho disse...

Boa noite, Noriega! Como abordado neste post, os gols vêm saindo de maneira impressionante e todos os jogos estão super emocionantes! Acredito que a qualidade dos gramados, bem como o fato de molhá-los antes das partidas faz com que o ritmo dos jogos seja mais intenso e veloz. Assim, a bola corre mais e os jogadores se desgastam menos. Mas não podemos esquecer de que as equipes buscam o gol do minuto inicial ao último, visto o grande número de gols marcados após os 40 minutos do segundo tempo. Além disso, gostaria de chamar a atenção em relação ao jogador, que para mim, é a grande revelação deste mundial: James Rodrígues. Como você mesmo diz no SporTV, é um cara diferenciado. Tem visão de jogo, uma boa leitura da partida, é habilidoso e chega muito bem à frente para finalizar. Tenho apenas 19 anos, mas pelo que já vi em vídeos de craques do passado, tenho certeza de que este é o tipo de jogador que o Brasil necessita neste momento. Faltam jogadores diferentes, excepcionais. Vejo que os clubes do nosso futebol vêm revelando jogadores muito "comuns", privilegiando um porte físico que se tornou padrão: forte e alto. Há, assim, um "preconceito" contra os baixinhos. Querem jogadores de futebol, mas treinam meninos para ter físico de jogadores de basquete. O drible, o improviso, um golaço, um passe genial está em escassez em nosso futebol. Talvez James Rodrigues sirva de exemplo e mostre aos coordenadores de nossas categorias de base que o futebol é tudo isso.